6 de fev. de 2014

Flea com carinha de quem falou demais

Depois de telespectadores notarem que o baixo de Flea estava desplugado durante a participação que o Red Hot Chili Peppers fez no show de Bruno Mars, no intervalo do Super Bowl, e de a internet fazer um rebuliço em cima da história, o músico resolveu prestar esclarecimentos. E acabou esclarecendo coisa demais.

Em texto publicado no site do Red Hot Chili Peppers, Flea disse que foi uma exigência da NFL (a National Football League) o uso de bases pré-gravadas para o baixo, a bateria e a guitarra (a banda fez uma gravação especial para ser usada na apresentação). Apenas os vocais estavam "liberados" para serem ao vivo. Não havia espaço para negociar algo diferente disso, ele afirmou. Segundo Flea explica, a exigência se justifica pelos poucos minutos que a organização do Super Bowl tem para preparar o palco para o show do intervalo. Com tão pouco tempo, há o risco de se cometer algum erro na organização dos equipamentos e arruinar o show, completa o baixista.

O que dá para inferir desta explicação? Se o pouco tempo para organizar toda parafernália necessária para o uso de instrumentos musicais ao vivo torna melhor o uso de bases pré-gravadas, e se o pouco tempo é sempre o mesmo (porque há uma regularidade pré-estabelecida na duração de competições esportivas e em seus respectivos intervalos, mais ainda em uma transmissão ao vivo de TV, onde tudo é rigidamente cronometrado), então o uso de bases pré-gravadas/playback (com exceção talvez dos vocais) acontece sempre, não é mesmo?  Então parem de pegar o Flea pra Cristo porque ele é um cara legal.

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