29 de nov. de 2011

Escrevi hoje de manhã, no Twitter, que me incomodavam as lembranças dos dez anos da morte do George especificamente no dia em que tudo ocorreu (a.k.a hoje). Disse que tudo me fazia lembrar daquela sexta-feira, da chuva que caía, da notícia, de Something tocando no repeat do Winamp. É mais fácil, pra mim, tecer homenagens e glorificar o John, já que eu nem estava neste mundo quando a vida dele foi tirada pelas costas. Não vi a coisa acontecendo, quando cheguei aqui, já estava assim.

Mas o dia de hoje não deixa de ser uma boa desculpa para lembrar como as músicas do George foram as que mais me cativaram de imediato quando comecei a desvendar os Beatles. Para lembrar como a beleza de "Something" era clara desde os primeiros acordes. Para lembrar como "I Me Mine" foi uma das primeiras músicas na vida que me deixou desconsertada, e me fez levantar do sofá da sala naquela tarde qualquer quando coloquei pra tocar o vinil de "Let it Be", logo depois de comprá-lo na Galeria da Praça 7 por R$10, uma pequena fortuna lá pelos ídolos de 2000.

Salve, George.

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